Lindolfo Collor
Filho de João Boeckel e Leopoldina Schreiner, luteranos, descendentes dos primeiros imigrantes alemães que aportaram no Brasil no começo do século XIX.
Tinha poucos anos quando perdeu o pai. Sua mãe mudou-se então com os três filhos Alcides, Elvira e Lindolfo, para São Gabriel da Estrela, onde tornou a casar-se, pouco depois, com um alemão nato, que havia sido dono da linha de navegação do rio Caí, João Antônio Collor. Dessa união não nasceram filhos, mas o padrasto criou grande afeição pelo menino, a quem se empenhou em dar a melhor educação que pôde. Desde jovem Lindolfo acrescentou o sobrenome do padrasto ao do pai.
Frequentou a escola pública primária da Barra do Ribeiro, alguns anos mais tarde, já casada sua irmã Elvira e residindo em Porto Alegre, teve ele possibilidades de transferir-se para a capital, onde tirou os preparatórios provavelmente como aluno do professor Emílio Meyer.
Em 1906, aos 15 anos, é confirmado pelo bispo da Igreja Episcopal do Brasil em Porto Alegre. Em março desse ano havia ingressado no Seminário dessa mesma Igreja na cidade do Rio Grande, onde permaneceu até o ano seguinte, 1907. Nessa época publica seus primeiros livros de versos e paralelamente colabora com artigos e poesias de inspiração apostólica no semanário O Estandarte Cristão. Torna-se membro militante da legião da Cruz, o que o faz iniciar a pregação do Evangelho na cadeia pública da cidade do Rio Grande e acompanhar o reverendo Américo Vespúcio Cabral, pároco da Igreja da Trindade em Porto Alegre, em viagens missionárias. Em 1907 trabalha numa Escola Dominical da Igreja da Trindade, na Cidade Baixa, em Porto Alegre, e ensina Português na Associação Cristã de Moços. Dirige uma classe de ensinos bíblicos na Igreja da Trindade e se torna membro da direção de um Boletim Mensal da mesma Igreja.
Deixando o Seminário Episcopal, Lindolfo forma-se na "pouco prestigiosa Escola de Farmácia de Porto Alegre, provavelmente por dificuldades financeiras". Sendo essa, entretanto, uma atividade muito diversa da sua vocação, nunca a exerceu, mas transferiu-se, pouco depois, para Bagé, onde trabalhou durante um ano no jornal O Dever, de Adolfo Dupont. Em 1907 e 1909 publicou seus primeiros livros, todos de versos: "Bosque Heleno", "Orquestração de Luz", "Caminho de Flores" e "Poema dos Matizes", dedicado este último ao poeta gaúcho Zeferino Brasil, com as seguintes palavras: A Zeferino Brasil, Mestre e Amigo, esta pedra fundamental do meu edifício literário.
Mapa - Lindolfo Collor
Mapa
País - Brasil
Moeda / Linguagem
ISO | Moeda | Símbolo | Algarismo significativo |
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BRL | Real (Brazilian real) | R$ | 2 |
ISO | Linguagem |
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ES | Língua castelhana (Spanish language) |
FR | Língua francesa (French language) |
PT | Língua portuguesa (Portuguese language) |